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Alimentação infantil: 13 dicas para os 6 primeiros meses até os 2 anos

A alimentação infantil, realizada de forma saudável, nem sempre é um hábito simples de se manter em casa. Por esse motivo, cuidar da dieta dos pequenos é um processo muito importante, que papais e mamães devem dar prioridade.

Principalmente durante os dois primeiros anos de vida, a introdução alimentar deve ocorrer de maneira gradual e balanceada. Isso cria um hábito saudável no futuro.

Preparamos 13 dicas que podem facilitar a sua rotina que ajudarão em uma etapa importante do desenvolvimento das crianças. Continue esta leitura e confira!

Como manter as crianças em uma alimentação saudável?

Tudo começa pela introdução alimentar. Nesse momento, deve-se fornecer novos tipos de nutrientes para crianças menores — de até 2 anos! — além do leite materno.

Pensando na saúde e bem-estar dos pequenos, o próprio Ministério da Saúde lançou uma cartilha para a introdução alimentar. Ela indica os principais cuidados que devem ocorrer durante essa fase.

Para facilitar a sua vida, preparamos algumas dicas, baseadas no conteúdo dessa cartilha. Todas podem ser de grande significado para o desenvolvimento infantil. Veja mais!

1. Dê somente leite materno até os seis primeiros meses de vida

Antes de iniciar qualquer tipo de introdução alimentar, até os seis primeiros meses de vida, o leite materno é o suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais de uma criança.

Afinal, o aleitamento materno, como mostra o Conselho de Saúde, do Governo Federal, é a forma mais eficaz e econômica de aumentar a imunidade, evitar a mortalidade infantil e prevenir os pequenos de infecções virais e diarréias.

2. Faça a introdução alimentar de maneira gradual e espontânea

Após os seis primeiros meses, a alimentação infantil deve começar a receber novos nutrientes. Contudo, su seguimento deve ocorrer de forma gradual e orgânica. Inclusive, isso pode auxiliar no estímulo do protagonismo infantil.

Tentar fazer com que uma criança se alimente de maneira forçada e sem vontade, pode causar traumas e más lembranças. Em outras situações, chega a prejudicar a inclusão de uma alimentação saudável na vida dos mais novos.

3. Varie as texturas dos alimentos

Durante os primeiros meses de vida, as crianças ainda estão aprendendo a ingerir e não têm capacidade de mastigar certas texturas. Oferecer alimentos sólidos, logo de início, é um risco que você precisa evitar. Caso contrário, a criança pode se engasgar.

Por esse motivo, o Hospital Infantil Sabará, indica que os alimentos sejam oferecidos em texturas diferentes, de acordo com a idade de cada criança.

O ideal é que até os 12 primeiros meses, a alimentação infantil ocorra por meio de comidas pastosas. Não precisa ser necessariamente uma papinha. Inclua frutas amassadas, como banana, abacate e maçã.

4. Estimule o consumo de frutas, legumes e verduras

Já que falamos sobre as frutas, não podemos deixar de falar sobre a importância delas em uma refeição — principalmente, para as crianças!

Não só as frutas, mas alimentos como legumes, verduras e hortaliças, são naturalmente ricos em vitaminas e proteínas. Isso os torna essenciais para a imunidade, bem-estar e saúde do corpo.

Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais, aponta que deve haver ao menos 400 g desse tipo de vegetais em uma alimentação diária. Por isso, é importante que esses alimentos sejam estimulados durante uma introdução alimentar.

Lembre-se do velho ditado: quanto mais cor existir em um prato, mais rico ele é. E não é mentira não, viu? Justamente por esse motivo, pediatras e nutricionistas indicam que exista pelo menos 5 cores diferentes em um prato infantil.

Quais alimentos evitar na alimentação infantil?

O mais recomendado é que compostos como o sal e açúcar, sejam evitados na alimentação de crianças — sobretudo, os bebês. Além disso, outros alimentos como:

  • Café;
  • Refrigerante;
  • Doces;
  • Frituras

7. Respeite o apetite da criança

O choro do bebê pode indicar muitas coisas para os papais e mamães, como: fome, sede, frio, calor e mais. Contudo, é necessário compreender quais são os sinais que a criança quer passar — fique ciente: nem sempre será fome!

Por esse motivo, é importante respeitar as vontades da criança. Não tente alimentá-la sem que ela esteja com fome ou vontade de comer.

8. Incentive-a a comer à mesa

Uma das principais características da educação montessoriana é o incentivo da autonomia infantil. Isso deve ocorrer no dia a dia da criança — inclusive, durante as refeições.

Incentive com que a criança se alimente sentada à uma mesa. É uma forma de melhorar o desenvolvimento e comportamento dos pequenos.

Por isso, evite oferecer alimentos quando a criança estiver em seu colo, ou sentada em um sofá, berço, ou cama.

9. Evite o contato com tecnologias durante a alimentação

Em um mundo digital, como o que estamos vivendo, é comum que crianças tenham acesso à tecnologia desde pequenas. Contudo, o uso de aparelhos eletrônicos como os celulares, televisores e tablets, devem ser exclusivos para os momentos de descontração e sob a supervisão de um adulto.

Dica extra: Você pode utilizar a tecnologia ao seu favor. Para isso, aposte em desenhos educacionais, que incentivem a criança a comer alimentos saudáveis. Legal, não acha? Sempre em um horário diferente das refeições.

10. Dê liberdade para os pequenos

Como falamos, a alimentação infantil deve ocorrer de maneira espontânea e gradual. Para isso, faça com que seu filho sinta- se à vontade durante as refeições.

Para isso, dê liberdade e autonomia para seu pequeno. Deixe que ele mesmo pegue os alimentos com suas mãozinhas e os carregue até a boca. Mas nunca deixe de supervisionar cada refeição que ele fizer.

11. Conheça as preferências de seus filhos

Conhecer os gostos de uma criança pequena, nem sempre é algo simples. Mas você sabia que pode fazer isso com uma brincadeira? Pois é, existe um exercício bem divertido ideal para descobrir as preferências alimentares das crianças. Chama-se degustação de olhos vendados.

Para isso, escolha algumas frutas, legumes e verduras, corte-os e prepare de uma maneira bem saborosa, então separe-os em potinhos e use uma venda.

Anuncie que vão fazer uma brincadeira com comidas, coloque a venda nos olhos deles e peça para que adivinhem o que é cada alimento, experimentando-os. Pela feição dos pequenos, vai ser fácil de identificar o que eles mais gostam..

Muito legal, não?! Assim, quando for ao supermercado para incrementar a alimentação deles, saberá de quais legumes, verduras e frutas eles gostam e podem nos acrescentar à rotina de modo muito mais simples.

12. Seja o exemplo para os pequenos

É muito comum que cada membro da família coma em horários e locais diferentes da casa. Como na cozinha ou sala de jantar, sala de televisão ou até mesmo no quarto.

Isso cria um hábito ruim, no qual a criança percebe —muitas das vezes, inconscientemente — que as refeições podem ser feitas em qualquer local e a qualquer momento. Mas na verdade, não é bem assim, concorda?

Então opte por especificar uma hora para as refeições. Assim, os pequenos terão consciência de que determinado horário é específico para comer. Será muito mais fácil implementar uma alimentação saudável, pois eles verão que os adultos também comem coisas saudáveis.

13. Faça um cardápio pensado para uma alimentação infantil

Uma excelente maneira de controlar a alimentação dos pequenos é criando um cardápio alimentar infantil. Você pode fazer um planejamento por dia da semana, colocando, conforme as necessidades de seu pequeno, o que ele pode consumir.

Para que se torne algo divertido e não uma obrigação, procure fazer em conjunto e disponibilize sempre várias opções para que eles escolham o que é mais agradável naquele momento.

Para isso, toda a família pode entrar na onda! O que acha de fazer um cardápio semanal caseiro para a família com vários lanchinhos saudáveis? Assim, todos terão uma alimentação adequada.

Como deve ser a alimentação da criança até os 6 primeiros meses?

De acordo com o Guia Alimentar Infantil do Ministério da Saúde, durante os primeiros seis meses de vida de uma criança, sua alimentação deve estar baseada apenas no consumo do leite materno. Para isso, não é necessário — nem indicado! — oferecer outros tipos de substâncias para o bebê, incluindo água e chás.

Isso porque, o leite materno contém todos os nutrientes necessários para uma criança desta faixa etária. Claro, não só os nutrientes, mas também outras vitaminas e proteínas que fazem com que os pequenos se desenvolvam de maneira forte e saudável.

Como seguir com a introdução alimentar dos 6 meses até os 2 anos?

Após os seis meses, a introdução alimentar deve ocorrer de maneira gradual e orgânica, por meio de alimentos complementares ao leite materno — ele não deve e nem precisa ser descartado! Para isso, basta acrescentar frutas, legumes e vegetais no cardápio da criança.

Seguindo todas as nossas 13 dicas, essa instrução ficará muito mais simples do que você imagina, e como um simples piscar de olhos, seu neném estará se alimentando de forma saudável.

Quais são os benefícios de uma alimentação saudável para as crianças?

Como dito pela Organização Pan-Americana de Saúde, uma alimentação infantil saudável, além de melhorar o desenvolvimento cognitivo dos pequenos, também reduz os riscos de obesidade e sobrepeso infantil. Isso tudo, sem contar no crescimento da criança, que ocorre de maneira mais segura.

Além disso, consumir alimentos saudáveis auxiliarão efetivamente em sua disposição física. Afinal, a baixa quantidade de vitaminas e minerais no organismo torna mais propício o aparecimento de doenças, dificultando, também, seu combate.

Como deve ser a alimentação na fase da infância?

A alimentação infantil durante a infância deve ser pensada exclusivamente para o desenvolvimento da criança. Por isso, é necessário que a dieta seja variada e conte com um consumo diário de frutas, legumes e verduras. E claro, alimentos gordurosos e artificiais devem ser evitados!

Essa é, e sempre será, a base para uma refeição saudável durante a infância. E, não é à toa que sempre estamos a ressaltando .

O que não pode faltar na alimentação infantil?

A alimentação infantil precisa conter alguns nutrientes como:

  • Vitaminas — principalmente as A e C, que auxiliam no crescimento dos pequenos;
  • Carboidratos;
  • Proteínas;
  • Ferro;
  • Cálcio;
  • Zinco.

Pensando nisso, ao montar um cardápio para seu filho, sempre atente-se em escolher alimentos ricos e nutritivos para cada uma das refeições!

Outros atos saudáveis para as crianças, além de uma boa alimentação

É claro que a restrição de algumas guloseimas não deve ser definitiva. Um doce aqui ou ali não fará mal se a rotina for educadamente saudável. Afinal, a exceção não infere na constância, desde que seja de maneira moderada. Para isso, adote alguns outros hábitos em sua rotina, como:

  • Alie a alimentação e aos exercícios, existem muitas opções de atividades físicas infantis para fazer em conjunto com os pequenos, de maneira divertida e dinâmica. Manter hábitos saudáveis, como já foi dito, não precisa ser algo chato e sem graça;
  • Preocupe-se em proporcionar um sono de qualidade. Dormir também é muito importante para o desenvolvimento infantil. Procure sempre camas adequadas para que os pequenos durmam bem!

Viu como é fácil alimentar as crianças de maneira saudável e divertida? Mas tenha em mente que são apenas algumas dicas, para se aprofundar no assunto procure sempre o acompanhamento de um profissional nutrólogo, ele é especialista e poderá avaliar com exatidão o que seus pequenos precisam!

Preocupar-se com a alimentação infantil é um dos primeiros passos para melhorar o desenvolvimento de uma criança. E aí, mamãe e papai? Deseja dar continuação para esse desafio? Então que tal partir para uma próxima missão e incentivar seu filho a dormir sozinho no quarto?

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3 comentários em “Alimentação infantil: 13 dicas para os 6 primeiros meses até os 2 anos”

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