As brigas entre irmãos podem ser comuns em várias fases da vida. A melhor maneira de lidar com elas é apostar sempre no diálogo e na inteligência emocional. Afinal, é preciso lembrar que esses episódios podem ser incômodos e afetar a relação entre eles a longo prazo.
Discussões, disputas e reclamações podem acontecer por vários motivos. Por exemplo, diferença de personalidade, idades diferentes, ciúmes, falta de habilidade socioemocional, diferença de tratamento por parte dos pais, problemas na família etc.
Os conflitos entre irmãos podem ser realmente estressantes, gerar um sentimento de culpa e abalar a estrutura familiar. Isso tende a diminuir com o passar dos anos. Até lá, é fundamental saber como lidar com as brigas dentro de casa. Por isso, envie este post para a pessoa que te ajuda na criação dos pequenos e acompanhe as nossas dicas!
1. Entenda os motivos
A relação entre irmãos é uma excelente forma de ensinar os pequenos a lidar com consensos, disputas e negociações. Contudo, no momento de uma briga é fundamental entender os motivos para a discussão naquele momento. Independente de quais sejam, com certeza alguma das crianças tem um incômodo legítimo — ao menos para ela.
Nesse caso, além de fortalecer a relação em família, você exercitará um ponto importante na criação dos pequenos: o diálogo. Discutiremos melhor sobre isso daqui a pouco, então, continue a leitura.
Enquanto isso, lembre-se de dar espaço para cada um deles explicar o que aconteceu e o porquê a briga começou. Nesse meio tempo, uma boa opção é recorrer a algumas técnicas de meditação para crianças a fim de acalmar os ânimos.
2. Dê autonomia
Imagine a seguinte situação comigo: seus filhos estão brigando por um objeto específico. Provavelmente o seu primeiro instinto é tirá-lo da mão das crianças e mandar cada um para cada quarto. Isso vai resolver o problema, é claro. Porém, será uma solução apenas momentânea.
Essa é uma ótima hora para exercitar a autonomia infantil. Deixe que as crianças resolvam as próprias brigas, seu papel será apenas para dar soluções para o problema. Essa atitude vai estimular o amadurecimento e a inteligência emocional nas crianças. Contudo, você precisa atuar como o mediador do conflito, não o juiz. Entenda mais no tópico a seguir!
3. Não seja juiz
É claro que o papel dos pais, tutores e responsáveis é resolver todas as brigas entre irmãos. Contudo, criar uma figura que chega e decide quem está certo e quem é o “vilão” pode piorar a situação a médio e longo prazo. Afinal, você assumirá uma figura autoritária e que não dá espaço para discussão.
Além disso, com o tempo, as crianças podem começar a ter um comportamento de recorrer a você toda hora que desejarem acabar com as discussões. Isso vai gerar brigas cada vez mais corriqueiras e por motivos mais levianos.
4. Maneire na bronca
Em alguns momentos, você terá que intervir de uma maneira mais ativa. Precisará dar bronca e explicar o porquê alguma atitude não é correta. Contudo, é extremamente fundamental que você controle o nervosismo e o tom de voz.
Por maior que seja o estresse causado pela situação, evite comportamentos como: explodir, gritar, dar castigos severos, ofensas etc. Isso cria uma relação de medo com as crianças e é um mau exemplo para os pequenos sobre como lidar em situações de conflito!
5. Ouça os dois lados
Falar para não explodir na hora de intervir em uma briga entre irmãos é muito fácil, não é mesmo? Porém, saber como intervir de maneira assertiva e humana é extremamente fundamental. Nossa dica para esses casos é ouvir os dois lados da história com a mesma atenção.
Para isso, lembre-se de levar em consideração a idade das crianças. Afinal, cada faixa etária se expressa de uma forma. Além disso, por mais que você já saiba — ou tenha indícios de — quem está errado, ouça todos os envolvidos e tente ser o mais justo possível na resolução dos conflitos.
Está gostando deste post? Sabia que aqui no blog da Casatema nós temos vários conteúdos que vão te ajudar na criação dos filhos? Por exemplo, acredito que nosso post sobre brincadeiras antigas será muito relevante para você. Confira!
6. Recorra ao diálogo
Se todos os tópicos da nossa lista pudessem ser resumidos a um só seria neste. Ou seja, converse, ouça e fale! Essa atitude será fundamental tanto na infância quanto na vida adulta. Então, estimule o diálogo entre seus filhos. Peça para que eles externalizem o porquê se incomodaram com aquela situação e que entendam a dor do outro.
Nem sempre apenas uma conversa vai resolver. Nessas situações, o ideal é acalmar os ânimos e esperar para retomar o assunto. Além disso, para facilitar na hora das crianças expressarem o que estão sentindo, recorra a atividades sobre sentimentos e emoções para as crianças.
7. Não compare
Se você tem irmão ou irmã, já deve ter ouvido algo como “nossa, mas você é tão parecido/diferente do fulano!”, não é mesmo? Esse tipo de comparação, em parte dos casos, é feita com a melhor das intenções. Porém, pode causar consequências sérias na relação entre família.
Isso acontece porque um dos efeitos das comparações entre irmãos é o sentimento de inferioridade e ciúmes. O que pode aumentar ainda mais as disputas por ciúmes e afeto dos pais. Então, lembre: nada de falar “por que você não é igual ao seu irmão?” ou “olha como o seu irmão é comportado”.
É fundamental ter sempre em mente que os filhos têm personalidades, maturidade e necessidades distintas entre si. Seu papel como pai, mãe ou responsável é respeitar todas as diferenças e amar cada um à sua forma.
8. Aposte na resolução de problemas
Os pais devem estimular a resolução de problemas entre os filhos. Isso mostra confiança e desenvolve a autonomia, que falamos lá no comecinho da lista, lembra? Além disso, pode até ajudar na criatividade das crianças. Afinal, elas podem ter soluções que nem nós imaginávamos!
Se a situação permitir, deixe que as crianças conversem entre si e resolvam os problemas sozinhas. Nesse caso, você deve supervisionar para controlar os ânimos. Com o tempo, os pequenos nem vão precisar de um mediador em um conflito. Já imaginou que sonho?
9. Promova o afeto entre os filhos
Para os momentos de paz, estimule atividades que mostrem as qualidades de cada um. Isso é perfeito para os papais e mamães que acabaram de ter o segundo filho ou estão nesse processo. Isso estimula o laço afetivo e faz com que eles respeitem as diferenças entre si.
O ambiente vai influenciar muito em como as crianças lidam com os problemas. Dessa forma, além de proporcionar uma casa afetuosa e cheia de amor, dê conforto físico, também. Para saber mais como fazer isso, veja quais são os benefícios das camas montessorianas na criação das crianças!
O que achou das nossas dicas? Conte aqui nos comentários quais são as suas estratégias para lidar com as brigas entre os filhos! A seguir, você vamos tirar uma dúvida muito frequente sobre o tema deste post. Confira!
Por que irmãos brigam?
As brigas entre irmãos acontecem por inúmeros motivos: diferenças de personalidade, sono, ciúmes, ambiente familiar, problemas externos, diferenças no tratamento por parte dos pais, etc. Todos esses motivos têm a ver com a maneira que a família lida com o protagonismo das crianças em suas vidas.
Em todos os casos, é extremamente fundamental estimular o diálogo entre os pequenos. Com o tempo, a relação entre eles ficará muito mais saudável e as brigas serão resolvidas com uma simples conversa. Além disso, enquanto responsáveis, seu papel deve ser sempre intervir quando as coisas começarem a sair do controle e mediar as discussões, sem levantar culpados.
Aqui no nosso blog nós sempre te damos dicas para facilitar a criação dos filhos. Abordamos desde tópicos comportamentais até assuntos como a decoração da casa. Por falar nisso, já que você chegou até aqui, aproveite para ver nossas ideias para criar um quarto aconchegante!
Até a próxima!
Muito legal!