A relação entre crianças e animais faz mal?

Não tem nada mais fofo nesse mundo do que crianças e animais de estimação convivendo no mesmo ambiente, concorda? Ambos são encantadores e trazem muita alegria ao lar, cada um com seu jeitinho. Cachorros são brincalhões, gatos carinhosos, e bebês… Ah, são pura fofura! Mas você, mamãe, já parou para pensar se essa relação é mesmo saudável para o seu filho?

Hoje viemos tratar desse assunto delicado – mas necessário, uma vez que a maioria das famílias brasileiras tem pelo menos um animal de estimação. Se você possui um pet e está esperando um bebê, ou tem um filho e quer adotar um animalzinho, continue a leitura e entenda quais são as vantagens e desvantagens dessa relação.

Animais e crianças: é possível?

O encantamento e a alegria que os animais transmitem para as crianças é natural. Quando se é filho único então, o pet ocupa o lugar de melhor amigo dentro de casa. Veja os benefícios da vivência com um bichinho e os cuidados que se deve ter!

Crianças e animais de estimação

1) Eles fazem companhia:

Em primeiro lugar, o animalzinho serve como uma espécie de confidente para a criançada. Muitas delas desabafam para os bichinhos sobre seus sentimentos. E acredite: eles entendem como elas se sentem!

Quando o pequeno está triste ou bravo, eles ficam sempre por perto, dando um jeitinho de fazê-lo sorrir. E não adianta esperar que ele se abra da mesma forma com você, mamãe, nem com os irmãos.

Além dos momentos de desabafo, o pet faz companhia na hora da brincadeira. Hoje em dia, as crianças estão muito conectadas aos aparelhos eletrônicos e dificilmente saem para brincar com outras crianças.

O cachorro é um bichinho que está sempre disposto a se divertir. Por isso, é uma ótima oportunidade de seu filho ter mais interação social e se exercitar.

Assim, vale dedicar um playground para que ele brinque com o animalzinho e deixe os aparelhos eletrônicos de lado.

Playground infantil

2) Ensinam a ter responsabilidade:

Ficando perto do animal, a criança vai notar que ele necessita de cuidados, como passeio, alimentação e banho. Dessa forma, ela percebe que precisa cuidar do amiguinho para mantê-lo sempre limpinho, com saúde e feliz.

Nesse momento, o pequeno desenvolve uma responsabilidade, pois compreende a importância de zelar por alguém, levando esse entendimento para a própria vida.

3) Eles contribuem para o desenvolvimento emocional e social

O relacionamento que os pequenos criam com o pet estimula a autoestima e suas habilidades de interação social. Isso porque eles se sentem amados pelo bichinho e aprendem a conversar, brincar e até a se colocar no lugar do outro.

Além disso, essa relação é capaz de ensinar lições de vida, como a dor da perda quando o cachorrinho morre. Claro que não queremos que nosso filho passe por essa situação, mas isso de fato o torna muito mais preparado para encarar as dificuldades.

4) O animal é protetor:

Especialmente para os cãezinhos, a proteção é uma característica marcante. Além de serem carinhosos, eles ajudam a proteger a criança, alertando sobre momentos de perigo e afastando-a de maus tratos.

5) Aumenta a imunidade:

Ter um animalzinho também ajuda a aumentar a imunidade. Crianças que convivem com pets, estão sujeitas a uma exposição maior a sujeira e bactérias. Isso significa que o sistema imunológico se torna mais resistente.

menino e seu cachorro demostrando afeto um pelo outro

E tem mais, eles colaboram para que os pequenos não desenvolvam alergias alimentícias ou respiratórias.

Já que falando em alergias, devemos tratar de alguns pontos negativos:

Conheça as desvantagens

As desvantagens, na verdade, são cuidados que devemos ter e estão mais relacionados com crianças até os dois anos de idade, que não apresentam o sistema imunológico formado e ainda não entendem completamente o que podem ou não fazer. Com elas, é necessário atenção redobrada quando o assunto é pet. Veja!

1) É importante cuidar da higiene da casa:

Bebês de colo não possuem sistema imunológico formado e podem pegar algumas doenças provenientes de bactérias vindas do animal. Embora esse contato fortaleça o sistema imunológico, é melhor deixar para quando eles estiverem um pouquinho maiores.

É possível conviver no mesmo ambiente, mas é importante ter atenção com a higiene e não deixá-lo em contato direto com o bichinho, especialmente gatos, cujo pelo pode provocar asma.

Delimite os espaços da casa destinados ao animal e cuide sempre com o que o bebê vai colocar na boca.

2) Atente-se aos primeiros anos:

Crianças muito pequenas, entre dois anos, começam a interagir com o animal, mas ainda não tem noção sobre o que podem fazer. Fique atenta para que o seu filho não coloque o dedo nos olhos do animal e nem o provoque.

Apesar desses cuidados serem necessários, percebemos que a convivência é muito importante para o desenvolvimento da criança, principalmente para as mais velhas. Portanto, a relação entre os animais e os pequeninos não faz mal, pelo contrário, contribui bastante!

Na hora de adotar um pet, escolha um bichinho sociável. Considere a personalidade e analise se ele é mais dócil ou arisco.

Agora, mamãe, você está preparada para ter essas duas fofuras dentro de casa e morrer de amores por elas. Se gostou desta postagem, continue acompanhando nosso blog e receba muitos conteúdos como esse.

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